BEM-VINDO
À ARGENTINA!!!
Argentina é a terra do tango.
A Argentina é um país da América do Sul com uma área extensa que abrange montanhas dos Andes, lagos glaciais e pradarias nos Pampas, ocupadas tradicionalmente por seu famoso gado. O país é conhecido também por sua dança e sua música, o tango. A capital cosmopolita, Buenos Aires, tem como centro a Praça de Maio, cercada por edifícios imponentes do século XIX, como a Casa Rosada, o emblemático palácio presidencial.
CONHEÇA ALGUNS DESTINOS
– Bariloche
– Buenos Aires
– Córdoba
– Mendoza
– Patagônia Argentina
– Salta
– Quebrada de Humahuaca
BARILOCHE
Bariloche, cidade argentina famosa entre turistas brasileiros, é destino para todas as épocas do ano. É muito difícil que um viajante volte frustrado desse tradicional destino turístico do oeste da Argentina. Localizada no setor norte da cobiçada Patagônia, às margens do lago Nahuel Huapi, Bariloche já provou que está preparada para receber visitantes durante todo o ano, sobretudo os brasileiros que, na temporada de inverno, são mais de 50 mil. Não é a toa que o destino é conhecido como ‘Brasiloche’.
No inverno, a paisagem se pinta de branco, os cerros locais se enchem de neve e as baixas temperaturas, que chegam a atingir alguns pontos abaixo de zero, são uma agradável desculpa para a prática de esportes radicais ou apenas para um encontro entre amigos em alguma cafeteria do simpático Centro Cívico. No entanto, a face invernal é apenas uma das versões possíveis dessa cidade multifacetada que, há menos de 100 anos, era uma região isolada e pouco conhecida, entre as cordilheiras dos Andes. Opções não faltam para os visitantes que desembarcam na região durante os meses mais quentes da primavera e do verão.
Trekkings por bosques de “arrayanes”, curiosas árvores que chegam a ter mais de 15 metros de altura e troncos grossos revestidos com uma casca fria de cor acanelada e manchas brancas; tranqüilos raftings pelas águas esverdeadas do rio Manso ou até kitesurfing no lago Nahuel Huapi, cujas águas são utilizadas também para congelantes banhos em praias improvisadas sobre terreno formado por pedras. San Carlos de Bariloche, nome oficial dessa cidade a mais de 1600 km de Buenos Aires, recebeu seus primeiros residentes no final do século 19, um grupo formado por imigrantes alemães e austríacos dispostos a habitar aquele território então distante e com trechos intransitáveis.
O decreto de sua fundação só viria em 1902, assinado pelo presidente Julio A. Roca. Para repor as energias, o visitante tem à disposição uma gastronomia local que, entre pratos argentinos e outros trazidos da Europa, recebe os comensais com carnes de diferentes cortes e procedências, como as de cervo e coelho; pratos preparados com ingredientes trazidos de águas patagônicas, como trutas e salmões; foundes com sotaque suíço; e uma infinidade de tortas e chocolates. Tudo isso regado a vinhos respeitáveis com preços acessíveis. Bariloche não deve mesmo frustar nenhum de seus visitantes.
BUENOS AIRES
Cidade próxima, Buenos Aires é atração para brasileiros. A proximidade geográfica é apenas um dos fatores que fazem de Buenos Aires um dos destinos preferidos dos brasileiros. Some a esse atrativo o tango, a riqueza da gastronomia, os cafés aconchegantes e a beleza da arquitetura de ar europeu. As calçadas planas e a facilidade de circular pelos principais bairros, próximos uns aos outros, ajudam os turistas que chegam para passar poucos dias ou até mesmo um final de semana.
Mas não se engane: Buenos Aires merece mais do que dois dias para ser explorada. O ideal é ter pelo menos dois finais de semana na capital para visitar ótimas feiras livres que acontecem aos sábados e domingos como a da Plaza Dorrego, em San Telmo, e a da Plaza Francia, na Recoleta. Também há inúmeros pontos turísticos para incluir na programação, como o colorido Caminito, uma verdadeira passarela de lembrancinhas do estilo “estive em Buenos Aires e lembrei-me de você”.
À noite você pode caminhar por Puerto Madero, onde há bons restaurantes e uma bela vista das luzes refletidas nas águas do Rio da Prata. E não se esqueça do centro. Lá há a famosa Casa Rosada, a disputada Calle Florida (onde fica o belíssimo shopping Galerías Pacífico) e o icônico Obelisco. Para respirar cultura, há museus como o Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires) e o Museo Evita, dedicado à primeira-dama e líder política Evita Péron. Em meio aos passeios, prepare-se para uma cidade de personalidade. O inverno muito frio e o verão muito quente são manifestações de um local que parece não conhecer o meio termo. A intensidade dos torcedores apaixonados, a entrega dos dançarinos nos palcos e ruas e as baladas lotadas que começam bem tarde mostram a intensidade dos porteños, rivais nos campos, mas ótimos anfitriões.
CÓRDOBA
História, serras e bom humor dão as boas-vindas a quem chega à Córdoba. Em cada região da Argentina, existe um ritual socializador. Em Buenos Aires, os portenhos utilizam o mate quente; no norte do país, o gelado tereré refresca os dias quentes das elevadas altitudes; e em Córdoba, em pleno centro do país, o famoso humor cordobês, aliado a uma simpatia única na Argentina, dá as boas vindas ao visitante que acaba de chegar. Quando um morador local desconhecido soltar a sua primeira piada, inesperada e inteligente, você pode se sentir à vontade.
Isso significa que ele acaba de abrir as portas de sua “casa”: uma imensa área verde de mais de 160 mil km² que inclui uma agitada vida cultural, histórias jesuíticas contadas entre paredes do século 16 e belas serras. Córdoba, a capital da província de mesmo nome, é a segunda maior cidade de toda a Argentina, mas você nem vai perceber. O clima interiorano ainda dita o ritmo dessa grande metrópole considerada a Capital Cultural das Américas. O título é recente, mas a região começou a mostrar seu talento artístico e histórico alguns séculos antes.
A cidade de Córdoba, a primeira capital oficial da Argentina, foi também o principal centro dos trabalhos espirituais e culturais da Província Jesuítica do Paraguai, uma área religiosa que incluía territórios do Brasil, Bolívia, Uruguai e Chile, além do próprio Paraguai. Desde quando chegaram os primeiros jesuítas da Ordem da Companhia de Jesus, em 1599, a província de Córdoba abriga construções de elevado valor histórico. Não é à toa que o conjunto patrimonial e histórico de toda a região foi considerado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Aqueles respeitados evangelizadores foram expulsos quase dois séculos mais tarde, mas o legado que deixaram é o “produto” turístico mais procurado da região.
O itinerário cultural começa na Manzana Jesuítica, um bem cuidado quarteirão que começou a ser construído logo nos primeiros anos da chegada dos jesuítas e que, hoje, compreende a Igreja da companhia jesuítica fundada por San Ignacio de Loyola, a Universidade Nacional de Córdoba (a mais antiga da América do Sul, inaugurada em 1613) e o Colégio Nacional de Monserrat. Para manter os empreendimentos desse complexo religioso, considerado um dos maiores investimentos europeus em todo o continente americano, organizaram-se estabelecimentos rurais produtivos localizados no interior da província. E o que serviu para abastecer essas fazendas, agora são fonte de renda de cidades serranas como Alta Gracia, Colonia Caroya e Jesús María.
A preservação do conjunto arquitetônico de uma região que teve sua história reescrita por mãos europeias é um dos destaques do roteiro. No entanto, quem quiser conhecer essa área afastada dos grandes centros comerciais sul-americanos que atraiu padres jesuítas do século 17 deve subir as serras cordobesas. Planícies e vales cercados por arroios e lagoas são as maiores descobertas dessa região ainda tão pouco difundida entre turistas brasileiros que escolhem o país vizinho como destino de férias.
Córdoba faz bem para o humor, para a saúde e para o bolso. Embora seja uma das maiores cidades da Argentina, os preços praticados, aliados a uma moeda local desvalorizada com relação ao Real, fazem do destino um atrativo para o turista brasileiro em épocas de crise financeira mundial. Por esses e outros motivos que o humor cordobês continua tão especial e surpreendente, como suas serras e cidades históricas.
MENDOZA
Mendoza tem clima agressivo mas é um dos principais centros vinicultores do continente Mendoza, cidade argentina a oeste do país, tinha tudo para dar errado. Encravada em plena aridez agressiva da cordilheira dos Andes, a capital da província de mesmo nome possui um dos mais baixos índices de chuva da Argentina, foi destruída por terremotos avassaladores e está localizada em uma região de geografia pouco convidativa (não pela falta de impressionantes opções paisagísticas, mas por sua dura e particular formação).
No entanto, os insistentes habitantes locais não se entregaram assim, facilmente, e foram responsáveis (com uma boa e generosa ajuda da natureza) por transformar aquele deserto em um cobiçado oásis turístico que, desde tempos coloniais, já servia como uma importante via de acesso entre o oceano Pacífico e as altas montanhas andinas. A falta de água foi substituída por canais de irrigação que recortam as ruas do alucinado centro, conhecidos como acequías; túneis naturais feitos com árvores amenizam o calor sufocante da região; e belas praças, estrategicamente, espalhadas pela cidade, já não lembram os abalos sísmicos como o de 1861, que chegou a riscar do mapa o setor colonial.
Mendoza é, sem dúvida, uma das melhores sensações que o visitante brasileiro pode ter em terras vizinhas, sobretudo as visuais. Nos meses mais quentes, em que os termômetros batem os 40°, a seca região se pinta com variedades cromáticas em que predominam os tons ocres das montanhas andinas e amarelados dos álamos a beira das estradas. Nem o violento rio Mendoza fica de fora e suas águas mais claras se escurecem, alteradas pelo período de chuvas (que nem merece tanta atenção assim, já que os índices pluviométricos não ultrapassam os 200 milímetros anuais).
No inverno, a região troca seu figurino e se veste de branco. Neve, estações de esqui e baixas temperaturas dão outro tom à viagem. A paisagem paralisa e o visitante se sente pequeno diante daquelas imensas formações rochosas. Nessa época do ano, algumas atrações naturais se recolhem até a temporada seguinte, como o Aconcágua, o ‘teto das Américas’. Mas mesmo assim vale a pena encarar o frio congelante da Ruta Nacional 7, principal conexão comercial entre a Argentina e o Chile, para tentar imaginar o que guardam os 6.962 metros da montanha mais alta do continente.
Mas o clima seco e a qualidade daquele solo árido, aliados a técnicas inovadoras de plantação, garantiu à Mendoza outra boa sensação: suas vinícolas. Malbec, cabernet sauvignon, tempranillo e chardonnay. São tantas castas de uvas disponíveis que nem Baco, o deus romano dos vinhos e das festas, deixaria de se entregar aos aromas da região (ainda que a vida noturna de Mendoza esteja bem longe do agito das noites de Buenos Aires). Mendoza é considerada um dos principais vinicultores da América do Sul, o que justifica a existência de mais de 1.200 adegas em toda a província.
No entanto, os passeios guiados por belos cenários andinos costumam oferecer muito mais do que uma simples (e saborosa) degustação da variedade de vinhos produzidos na região. Museus, almoços ao ar livre, visitas guiadas para conhecer as etapas de produção e até butiques para as compras (de vinho, claro) são algumas das deliciosas opções oferecidas pelas empresas. Sem dúvida, esse é um dos melhores investimentos que o viajante pode fazer na cidade para brindar o espetáculo paisagístico encontrado em Mendoza. São tantas as sensações que o viajante é capaz de pensar que tudo aquilo é resultado do efeito embriagante da bebida. Mas não é. É Mendoza no seu mais puro e lúcido estado.
PATAGÔNIA ARGENTINA
A mutante Patagônia argentina é destino para viajantes de todos os estilos conta a lenda que, em uma época em que as plantas da Patagônia não tinham flores, a bela Kospi foi raptada por Karut. A paixão era tão grande que o senhor da montanha se viu obrigado a esconder a jovem de origem mapuche no mais profundo das cavernas glaciares. Kospi chorou tanto que um dia converteu-se em gelo e confundiu-se em meio aos imensos icebergs da região. Quando Karut voltou para admirá-la, sua presa já não estava e, furioso, bradou até despertar uma forte tempestade.
Os dias seguintes foram de tanta chuva que a garota transformou-se em água e seguiu o curso dos riachos patagônicos, atingiu a planície e regou os vales. Na primavera seguinte, subiu sobre plantas e converteu-se em flor. Desde então, a Patagônia argentina não se cansa de se transformar. Glaciais que avançam e retrocedem, como o famoso Perito Moreno de El Calafate; rios de El Chaltén que têm seus cursos desviados por fenômenos naturais; bosques esverdeados que se petrificam, como os impressionantes troncos milenários de Jaramillo; vegetação que se veste de novas cores de acordo com a estação do ano; e uma fauna única que costuma passar as férias em terras austrais, como baleias, leões marinhos e pinguins.
Esses são alguns dos inúmeros espetáculos naturais em solos patagônicos que arrastam viajantes de todas as partes do mundo, durante todo o ano, atraídos pelas opções naturais. Seja a versão costeira que se debruça sobre o oceano Atlântico ou o lado mais afastado das cordilheiras dos Andes, a Patagônia argentina é destino ideal para viajantes de todos os estilos. Até o cientista Charles Darwin se rendeu à impressionante variedade natural da região patagônica, há mais de 160 anos. Basta disposição e tempo para percorrer um dos pedaços de terra com menor concentração humana por quilômetro quadrado da Argentina, como a Província de Santa Cruz, com uma densidade demográfica de 0,8 habitante por km².
As três províncias patagônicas que mais atraem visitantes são Chubut, famosa pela geografia árida de Porto Pirâmides e a pinguineira de Punta Tombo; Santa Cruz, cujos maiores símbolos são montanhas como o Fitz Roy e os imensos blocos de gelo azulado do glacial Perito Moreno; e a Terra do Fogo, onde o Ushuaia quase toca o fim do mundo. Quase, até que se termine a disputa pelo título de cidade mais austral com a vizinha Porto Williams, na Patagônia chilena. Mas difícil mesmo será decidir qual dos atrativos incluir no roteiro. A imensidão geográfica, que exige longos deslocamentos, e a variedade de atrações espalhadas obrigarão o viajante a dedicar-se a conhecer parte da região.
Caso contrário, serão necessários alguns meses sabáticos para rodar as estradas ou voltar mais de uma vez. O que, se tratando de Patagônia, não é uma má ideia. Na região dos cenários mutantes, nem os céus ficaram de fora da mutação. Os meses quentes de verão são abençoados por longos dias com até 17 horas de luz, quando a poucos minutos da meia-noite é comum ver o sol preguiçoso formando manchas multicoloridas no horizonte; no inverno, os dias são mais curtos e o sol não se atreve a aparecer mais do que oito horas diárias. As temperaturas podem ir de -20°C, durante o rigoroso inverno da Terra do Fogo, aos mais de 30°C da árida Porto Madryn. É só uma questão de escolher qual sensação térmica você quer provar. E quando falamos de Patagônia mutante, todas as sensações serão intensas.
SALTA
“La linda” Salta, na Argentina, leva os visitantes às alturas em toda a Argentina, Salta é conhecida como “la linda”. E com razão. Essa cidade verde está a mais de mil metros de altura e ainda preserva seu estilo colonial nas casas e ruas estreitas da capital da província de mesmo nome. É uma mistura equilibrada de grande metrópole com tradições culturais anteriores à chegada dos incas. E é bem no centro de duas geografias bem opostas que Salta leva o visitante para todos os caminhos.
De um lado, os altos cumes andinos; de outro, as planícies orientais de clima quente e úmido. E no centro, uma encruzilhada de rotas que já ligaram a riqueza do Rio de Prata a Lima nos tempos em que a região estava sob domínio espanhol. Como na frase conhecida, nada se cria e tudo se repete. Primeiro foram os incas, no século 12, que viram naquelas terras férteis o local ideal para suas produções agrícolas; logo, vieram os espanhóis e aproveitaram a região como uma estratégica via natural de comunicação com cidades importantes da Bolívia e do Peru. Quatro séculos depois, espanhóis voltaram a invadir a região de Salta.
Assim como franceses, alemães e tantos outros viajantes estrangeiros que utilizam a cidade como trampolim para alcançar os céus de Salta. São nas altitudes elevadas do Vale de Lerma que o turismo de Salta faz voos mais altos e atrai turistas de todo o mundo para um dos trechos menos explorados e divulgados do país: o extremo noroeste argentino e suas montanhas sagradas. E para se ter a real noção da grandiosidade da região, a regra é subir. O ar começa a faltar logo no ponto turístico mais visitado da cidade: o “Cerro San Bernardo”. Ao pé desse morro, a 1.454 metros de altura, não se pode imaginar o real tamanho de toda a cidade, mas quando o visitante chega ao seu topo, “Salta, la linda” prova que a alcunha não é gratuita. Para facilitar, um teleférico sai do Parque San Martín e, em menos de dez minutos, deixa o visitante de cara com uma surpreendente visão panorâmica de toda a cidade.
QUEBRADA DE HUMAHUACA
Pelas quebradas de Humahuaca, na Argentina, há um roteiro de 10.000 anos os diálogos se dão de forma mansa e em um tom abaixo do normal, são econômicos nas palavras, já que o ar é um elemento precioso nessas altitudes; os passos são lentos e os olhos negros, levemente puxados, são penetrantes, porém discretos. A discrição por essas paragens é tão grande que algumas famílias chegam a construir casas dentro da terra para protegerem-se do sol forte e do chão árido.
Assim é a vida na Quebrada de Humahuaca, um vale estreito e montanhoso de 155 km que cruza o noroeste da Argentina, quase na fronteira com a Bolívia e na mesma direção do deserto do Atacama. Parece ironia, mas a região agitada que serviu de ligação entre as altas montanhas andinas do norte argentino à rica Cusco, no Peru, é, hoje, o destino de quem busca isolamento com uma dose extra de aventura entre montanhas multicoloridas e estradas que levam a povoados pré-incaicos que ainda têm muitas histórias para contar. São tantas que a Unesco declarou a região como “Itinerário Cultural de 10.000 anos” e desde 2003 é Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade.
O que antes fora uma região disputada por povos como os aimarás, omaguacas, incas e espanhóis, é hoje um corredor de atrativos naturais, arqueológicos e culturais que deixou de receber apenas turistas argentinos e quer compartilhar a sua história com o resto do mundo. Formada por pequenos povoados charmosos como Purmamarca, com 500 habitantes, e Tilcara, a Quebrada de Humahuaca é o inusitado lado argentino em que os atrativos são montanhas policromáticas pintadas por minerais, salares, desenhos pré-incaicos, ruínas arqueológicas e cactos gigantes localizados em altitudes que ultrapassam os três mil metros sobre o nível do mar.
No entanto, a Quebrada de Humahuaca ainda tem muito a ser explorada no setor turístico. Atualmente, existe um comitê trinacional que estuda meios de incluir a região entre os viajantes que percorrem a aridez do sul boliviano, pelos salares e desertos do Uyuni, e o mundialmente conhecido Deserto do Atacama. Mas enquanto a marca “norte argentino” não se firma no mundo, turistas europeus, principalmente, quebram os estereótipos sobre a Argentina do tango e da neve e se impressionam com uma das paisagens menos argentinas daquele país. A Argentina que andaram divulgando em terras brasileiras nos últimos anos fica sem sentido nessa região.
Aventureiros amantes das paisagens sul-americanas já sonharam em subir o Aconcágua, colocar os pés sobre as terras frias da Patagônia ou praticar esportes radicais em Mendoza. Mas ao final do roteiro pelo norte argentino, o viajante se dá conta de que ainda há um destino a ser explorado que demorou 10.000 anos para ser planejado.
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