BUTÃO

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Butão possui 2.000 templos budistas. Butão, reino budista no extremo leste do Himalaia, é conhecido por seus mosteiros, suas fortalezas (ou dzongs) e suas paisagens impressionantes que incluem desde planícies subtropicais até montanhas íngremes e vales. No Alto Himalaia, picos como o Jomolhari, de 7.326 m de altitude, são destinos bastante procurados para trilhas. O mosteiro de Taktsang (também conhecido como Ninho do Tigre) fica nos penhascos acima do Vale de Paro.

Paro é porta de entrada para o reino do Butão; país asiático cultua tradição e budismo ignorada pelos roteiros turísticos tradicionais, Paro é a porta de entrada para o Butão, pequeno reino do Himalaia, localizado entre os gigantes China e Índia, na Ásia. Paro é a única cidade do país que tem aeroporto e a capital é Thimphu.

THIMPHU

CIDADE PLANA, MONTEVIDÉU É UM CONVITE À CAMINHADA

Thimphu, em português Timbu ou Timpu, é a capital e maior cidade do Reino do Butão. Com uma população estimada de 79 000 habitantes, a cidade está localizada em Wang Chu. O Tashichoedzong, um mosteiro budista construído no século XIII, é a sede do governo do Butão desde 1952. Butão – 2.000 templos budistas.

MOSTEIRO DE TAKTSANG

O mosteiro de Taktsang (também conhecido como Ninho do Tigre), foto abaixo, fica nos penhascos acima do Vale de Paro.

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PONTO DE PARTIDA

A 2.250 metros acima do nível do mar, o vale é também um dos principais pontos de partida para algumas das montanhas mais altas do mundo, como a Gangkhar Puensum (7.541 metros acima do nível do mar) e a Jumolhari (7.314). O pequeno reino de 38,4 mil quilômetros quadrados é menor do que o Estado do Rio de Janeiro. Tem 72,5% de sua área coberta por florestas, 34 rios e uma biodiversidade de dar inveja a muitos países ricos. Também abriga cerca de 2.000 templos e monastérios budistas, um deles – Kichu Lakhang – construído em 659 d.C, em Paro.Em cada distrito – são 20 no total -, há um “dzong” – antigos fortes hoje usados como sede administrativa.

Assim como os “Chortens” – pequenos templos construídos para abrigar imagens de Buda e relíquias religiosas, os dzongs são símbolos da identidade e cultura butanesas. Oficialmente, o país abriu as portas aos estrangeiros em 1974, depois de séculos de isolamento e de muitas discussões sobre impacto sociocultural. Turistas estrangeiros só entram no país depois de pagar uma taxa diária que contempla serviços de guia, hospedagem em hotel categoria turística, alimentação (pensão completa) e transporte dentro do país.

O objetivo não é frear o número de visitantes, mas desenvolver um turismo qualitativo e evitar que o número de estrangeiros seja maior do que o país pode abrigar. O Butão tem menos de 700 mil habitantes – uma população semelhante à da cidade de Santo André, na Grande São Paulo. Quase 90% de seus residentes vivem da cultura de subsistência e enfrentam problemas de infra-estrutura, como transporte precário e falta de saneamento básico. O turista deve estar preparado para longas jornadas sem banheiros ou para botar o pé na lama em dias de chuva.

BUTÃO

Os butaneses se alimentam basicamente de arroz montanhês, batata e pimenta. A população é adepta da poligamia, e isso vale para homens e mulheres. Alguns butaneses se casam com várias pessoas de uma mesma família. Não há registro histórico no Butão antes do século 7. Acredita-se que o país era inabitado até o ano 2000 a.C. No século 7, o rei do Tibete Songtsen Gambo, construiu os dois primeiros monastérios do país – o Kyichu Lhakhang, em Paro, e o Jambay Lhakhang, na cidade de Bhumtang. Os templos colocaram o Butão no mapa do Budismo.

A arquitetura é uma das maiores atrações do país. Os prédios e casas têm estrutura de madeira e taipa (barro amassado). As estacas são esculpidas e encaixadas umas nas outras sem a ajuda de pregos. O acabamento dos telhados é feito e pintado a mão. Em muitas construções, desenhos de pênis enfeitam as paredes caiadas (pintadas com pó branco, extraídos do arroz), em homenagem ao guru Drukpa Kuenley, deus da fertilidade. Casas são geralmente construídas sem projeto arquitetônico, mas os butaneses fazem consultas astrológicas antes de erguer suas residências, algumas com cerca de 900 anos.

Os dzongs têm formato ligeiramente piramidal – largos na base e mais estreitos no topo. Algumas pinturas dos prédios são verdadeiras obras de arte, com dragões e desenhos de flores, bolas, portais e rodas da sorte (um dos símbolos do Butão) – todos coloridos. A casa butanesa típica é grande: tem quatro andares que abrigam animais (térreo), diferentes gerações da família – avós no primeiro, pais e filhos no segundo – e suprimentos de inverno.

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